Atualmente, o tratamento da tuberculose é efetivo, levando à cura de quase todos os doentes. Apesar disso, há muitas mortes por tuberculose, principalmente nos países mais pobres. Isso acontece porque nestes locais muitas pessoas não conseguem atendimento nos serviços de saúde. Além disso, nestes países há muitas pessoas com desnutrição, o que enfraquece o corpo, afeta o sistema imunológico e aumenta a chance de terem tuberculose.
Outro grupo de risco importantíssimo são as pessoas que vivem com HIV. As duas infecções (tuberculose e HIV) agem de forma a ajudar uma a outra a progredir e se multiplicar no corpo do indivíduo. Para mais detalhes, veja a postagem no site sobre coinfecção HIV-Tuberculose.
Consumo de álcool e hábito de fumar são responsáveis também por um aumento no risco de desenvolver tuberculose.
Sendo uma doença que, geralmente, acomete os pulmões, pessoas com tuberculose frequentemente apresentam tosse por três semanas ou mais, com sangue e muco, dores no peito, fraqueza, perda de peso e febre. Os sintomas são mais fortes no período noturno (à noite), principalmente as dores e a febre. A tuberculose se transmite pelo ar, principalmente quando alguém contaminado tosse ou espirra. Além disso, contato com saliva e catarro infectados também podem resultar em transmissão
Não! Há pessoas com tuberculose que não têm sintomas. Elas têm a forma latente: a mais comum, porém quem possui geralmente nem sabe. Ocorre quando o bacilo mantém-se vivo no organismo, porém não se replica de forma acelerada e não causa sintoma. Há pessoas que têm os sintomas da doença. Elas têm a forma ativa da tuberculose: que é quando o bacilo está se multiplicando, invadindo tecidos e causando os sintomas típicos. Toda a pessoa com a forma latente está sob o risco de desenvolver a forma ativa.
A tuberculose pode afetar somente os pulmões ou outras partes do corpo. A forma pulmonar é a mais comum, com infecção limitada nos pulmões. Nas formas extrapulmonares da tuberculose, a micobactéria invade outros órgãos diferentes dos pulmões e causa sintomas variados, dependendo do órgão afetado. Estas formas extrapulmonares, na maioria das vezes são mais graves e ocorrem quando o sistema imunológico (que faz a defesa do corpo) está enfraquecido.
Texto produzido por: Paulo Henrique Moreira Melo, graduando em Medicina, Faculdade de Medicina da UFMG
Revisão: Profa. Marina Guimarães Lima e Profa. Maria das Graças Braga Ceccato
Edição e postagem: Mariana Dias Lula e Ana Luiza Pereira da Rocha
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