Gerenciamento de Resíduos
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Sáude – PGRSS, constitui um conjunto de procedimentos de gestão com bases científicas, normativas e legais com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e a destinação adequada, visando à proteção do trabalhador, e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O PGRSS da Faculdade de Farmácia pode ser consultado no link abaixo.
FLX 001 – Fluxograma de manejo de resíduos – FAFAR
Identificação dos resíduos de serviços de saúde por setor de geração, na Faculdade de Farmácia da UFMG
Os materiais devem ser segregados na fonte de acordo com a classificação, e colocados em recipientes ou embalagens recomendadas pelas resoluções e Normas Técnicas, e também considerando os tratamentos prévios que devam ser realizados no próprio local de geração. Devem seguir as disposições das Resoluções específicas e das Normas Técnicas da Superintendência de Limpeza Urbana – SLU, da Prefeitura do Município de Belo Horizonte.
Os funcionários devem estar paramentados adequadamente com os equipamentos de proteção individual (EPI) ao manusearem qualquer tipo de resíduos de serviços de saúde conforme especificações da NBR-12.010 da ABNT.
Os resíduos perfuro cortantes, como as agulhas descartáveis são desprezadas juntamente com as seringas em recipiente rígido destinada aos perfurocortantes, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos – PGRQ
O PGRQ tem por objetivo garantir a destinação final ambientalmente correta dos resíduos químicos perigosos (RQP) gerados nos laboratórios da FAFAR/UFMG. O Fluxograma abaixo mostra o processo desde a geração na Unidade até a coleta, transporte, tratamento através de destruição térmica (incineração ou co-processamento) e disposição final, por empresa licenciada para a prestação dos serviços contratada pela UFMG.
FLX 002 – Fluxograma de resíduos químicos perigosos – FAFAR
Resíduos Recicláveis
O Decreto Federal 5.940, de 25 de outubro de 2006, institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. A UFMG realiza o processo de habilitação de associações/cooperativas, sendo que estas devem ser constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda, e que possuam infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos recicláveis descartados.
Na FAFAR/UFMG, os resíduos recicláveis são armazenados temporariamente em abrigos definidos, e a destinação final ambientalmente adequada é feita com o transporte destes resíduos pela PRA/UFMG até as associações/cooperativas habilitadas, de forma a otimizar a logística do processo
A Coleta Seletiva é realizada a separação dos componentes de resíduos comuns com possibilidade de reciclagem, transportando-os de forma segura e estocando-os em local próprio e de uso exclusivo.
A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas e atividades que tem o objetivo de reaproveitar e reutilizar os resíduos de substâncias em seus ciclos de produção. A coleta destes resíduos (papel, papelão, metal, vidro, plástico) é realizada em recipientes apropriados e disponíveis para a coleta seletiva, com observação da padronização de cores. O acondicionamento segue as Normas Técnicas da SLU e ABNT e Resoluções pertinentes.
Veja abaixo quais materiais podem ser reaproveitados
- Isopor
O poliestireno expandido (EPS) conhecido como ISOPOR é 100% reciclável sendo produzido por meio da expansão de pellets de poliestireno.
Na UFMG é doado à Empresa ISOFORT para reciclagem, sendo que a espuma flexível que acondiciona computadores novos em caixas (foto abaixo) não é reciclada e deve ser separada para a coleta seletiva com plástico.
- Papel/papelão
A reciclagem do papel é fundamental para sustentabilidade do planete, sendo que o tempo de degradação deste material varia de dois meses a dois anos de acordo com o tipo (jornal, papelão, papel de escritório, embalagens). Também a tinta usada para impressão contém metais pesados que em contato com o solo podem contaminar o lençol freático.
Podem ser reciclados: caixas, revistas, jornais, cartões, papel, cadernos, livros, pastas, cartolinas, papéis de embalagens etc.
Veja a forma correta de desmontar as caixas de papelão antes de encaminhar para reciclagem.
Aplatamento – desmontagem de caixas baixa
- Plástico
Produtos reciclados: sacos, sacolas, embalagens de refrigerantes, água e leite, recipientes de produtos de limpeza e higiene, esponjas, isopor, utensílios de cozinha, látex, copos descartáveis, brinquedos etc.
- Vidro
Na FAFAR a coleta de vidro ocorre quinzenalmente nos laboratórios através de um funcionário terceirizado e treinado. As normas para coleta dos vidros são definidas pelo procedimento operacional padrão do DGA/UFMG, e pode ser consultado abaixo.
Procedimento_Embalagem_Vazia DGR DGA RV 01 2018
Limpeza dos recipientes de vidro vazios em função da natureza e periculosidade
Segue abaixo lista de substâncias reativas e agudamente tóxicas cujas embalagens não podem ser reutilizadas, devendo ser descartadas como resíduo químico.
Subtâncias Reativas e Agudamente Tóxicas
Resíduos contaminantes específicos
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- Lixo eletrônicos não patrimoniados, e toner de impressoras.
São realizadas campanhas para coleta de produtos eletrônicos no campus Pampulha com divulgação a toda comunidade. Como não gera ônus para a universidade é aberto a todo público.
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- Lâmpadas, pilhas e baterias:
Consideradas resíduos perigosos em função do mercúrio presente em seu interior, as lâmpadas fluorescentes também exigem coleta especial. O material é recolhido e encaminhado para descontaminação e destinação final de seus componentes por uma empresa especializada.
As pilhas e baterias de celulares e tipo botão, consumidas por usuários do campus Pampulha podem ser descartadas no coletor “papa-pilhas” localizado próximo ao elevador do 1º andar, ou no 4º andar (bloco 04) próximo ao setor de Apoio Logístico. A partir daí, elas são doadas para uma empresa especializada e submetidas a processo de descontaminação.
Baterias no-break não devem ser depositadas nos “papa-pilhas”, e sim armazenadas no laboratório para serem encaminhadas nas campanhas periódicas com divulgação a toda comunidade. Também são doadas para uma empresa especializada e submetidas a processo de descontaminação.